quinta-feira, 31 de julho de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Agruras da profissão...
Pauta: vantagens de se morar na região X.
Entrevistado: "isso aqui é uma área esquecida, um bolsão esquecido no meio de Osasco".
Tá. E agora, que que eu faço???
terça-feira, 29 de julho de 2008
Post rapidinho
Dias de trabalho extra por causa de matérias atrasadas. Se eu não virar no mínimo duas, não vou dar conta de fazer.
Por que atrasaram? Basicamente, falta de organização por falta de experiência. Aos poucos vou melhorando. Visivelmente, espero.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Não mexa nas minhas vírgulas!!!
Eu não sou especialista em gramática nem nada parecido, e muitas vezes nem sei explicar o motivo de ter posto uma vírgula entre aquelas duas tais palavrinhas - mas sei que é bem ali que ela deve estar.
Pois eis que, depois de brigar com alguém que quis "arrumar" meu texto colocando milhões de vírgulas nos lugares mais impensados (e atribuindo sentidos esdrúxulos às minhas bem-estruturadas frasezinhas), chego em casa e me deparo com meu guarda-roupas arrumado. No sentido literal. Blusa no lugar de blusa, calça no lugar de calça. Mas não foi assim que eu deixei - era para ficar como estava. Quem disse que porque a blusa estava suja, era para lavar? Se eu não coloquei no cesto, é porque devia ter um motivo especial para ela estar ali (e realmente havia).
Não consigo encarar que outras pessoas "arrumem" minhas coisas como boa ação. Para mim, isso é pura intromissão e "xeretice". É invasão do meu espaço. Mas não adianta, elas não vão entender...
Pois eis que, depois de brigar com alguém que quis "arrumar" meu texto colocando milhões de vírgulas nos lugares mais impensados (e atribuindo sentidos esdrúxulos às minhas bem-estruturadas frasezinhas), chego em casa e me deparo com meu guarda-roupas arrumado. No sentido literal. Blusa no lugar de blusa, calça no lugar de calça. Mas não foi assim que eu deixei - era para ficar como estava. Quem disse que porque a blusa estava suja, era para lavar? Se eu não coloquei no cesto, é porque devia ter um motivo especial para ela estar ali (e realmente havia).
Não consigo encarar que outras pessoas "arrumem" minhas coisas como boa ação. Para mim, isso é pura intromissão e "xeretice". É invasão do meu espaço. Mas não adianta, elas não vão entender...
domingo, 27 de julho de 2008
Sobre a tal mala metafórica
Muitas vezes é relativamente fácil tirar da mala determinada peça de roupa, mas imensamente difícil desdobrá-la. Sabe-se lá o porquê. A grande questão é que se ela continuar ali fechada, vai amarelar e embolorar. Quanto mais demorar, pior.
Mas, assim como na mala literal, é importante que cada peça seja retirada aos poucos, separando, lavando o que precisa ser lavado e jogando fora o que não for mais necessário. Tirar tudo de uma vez só vai fazer bagunça.
Foi bom ter começado.
Mas, assim como na mala literal, é importante que cada peça seja retirada aos poucos, separando, lavando o que precisa ser lavado e jogando fora o que não for mais necessário. Tirar tudo de uma vez só vai fazer bagunça.
Foi bom ter começado.
sábado, 26 de julho de 2008
As coisas que não uso mais
Sabe esses dias em que você não sabe muito bem quem é e nem do que gosta? E pra ajudar, ainda resolve abrir a mala de coisas-que-não-usava-mais, literalmente. Ando assim, esses dias.
No meio das tralhas todas, a calça que eu adorava e nem sei porque a encostei (estou vestindo, no momento). O blusão de lã que já separei para doação algumas vezes, mas é sempre o primeiro que procuro quando começa a esfriar. Um cachecol que mais parece um cobertor - vai ser difícil usar com o inverno 28 graus que faz em São Paulo no momento. Uma canga de praia (existe canga que não seja de praia?) que também devo demorar um bocado para usar. Uma fita de vídeo VHS com minha primeira apresentação de telejornal durante a faculdade.
Me fez lembrar de muitas coisas, boas e ruins. Deu saudade. E me fez ver que talvez seja a hora de começar a mexer nas coisas-que-não-usava-mais que estão na mala das metáforas.
No meio das tralhas todas, a calça que eu adorava e nem sei porque a encostei (estou vestindo, no momento). O blusão de lã que já separei para doação algumas vezes, mas é sempre o primeiro que procuro quando começa a esfriar. Um cachecol que mais parece um cobertor - vai ser difícil usar com o inverno 28 graus que faz em São Paulo no momento. Uma canga de praia (existe canga que não seja de praia?) que também devo demorar um bocado para usar. Uma fita de vídeo VHS com minha primeira apresentação de telejornal durante a faculdade.
Me fez lembrar de muitas coisas, boas e ruins. Deu saudade. E me fez ver que talvez seja a hora de começar a mexer nas coisas-que-não-usava-mais que estão na mala das metáforas.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Não posso escrever!!!
Fazer um blog pra publicar textos que determinadas pessoas não devem ler é uma enorme incoerência. Preciso muito escrever sobre algumas coisas que aconteceram hoje, mas aí vou ter que "esconder" de uns e outros. E isso não é nem um pouco inteligente - mesmo que a possibilidade desses tais indivíduos chegarem até aqui seja mínima.
O problema é que isso está me incomodando tanto que não consigo pensar em mais nada para escrever.
É isso.
O problema é que isso está me incomodando tanto que não consigo pensar em mais nada para escrever.
É isso.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
De tanto apanhar
Pesquisando dados para uma matéria, vi uma notícia sobre a Maria da Penha, aquela que dá nome à Lei*. Ela quer que o apresentador Faustão faça uma retratação por ter afirmado em seu programa dominical que ela teria ficado paraplégica de tanto apanhar. Não foi bem assim. Ela perdeu os movimentos das pernas porque levou um tiro do ex-marido.
É, talvez ela esteja sendo um tanto oportunista, mas não deixa de ter razão. Sofrer uma tentativa de homicídio é bem diferente de "tanto apanhar". Como tantas outras vezes, faltou cuidado e respeito por parte do apresentador.
* A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.(Em 1983, ela sofreu duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido, uma por arma de fogo, a outra por eletrocução e afogamento. 19 anos depois, ele foi condendo a seis anos de prisão, mas ficou apenas dois deles em regime fechado.)
É, talvez ela esteja sendo um tanto oportunista, mas não deixa de ter razão. Sofrer uma tentativa de homicídio é bem diferente de "tanto apanhar". Como tantas outras vezes, faltou cuidado e respeito por parte do apresentador.
* A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.(Em 1983, ela sofreu duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido, uma por arma de fogo, a outra por eletrocução e afogamento. 19 anos depois, ele foi condendo a seis anos de prisão, mas ficou apenas dois deles em regime fechado.)
(ironia)²
Não bastassem as aventuras todas de ontem, ainda fui hoje trabalhar uma hora antes do meu horário pra tentar falar com mais uma pessoa importante para o tema "trabalhar demais mata!"
Até que ao final do dia fiquei sabendo que a matéria vai entrar pela metade por causa de remanejamento de espaço (leia-se: colocar anúncio)... ok, ok.
Até que ao final do dia fiquei sabendo que a matéria vai entrar pela metade por causa de remanejamento de espaço (leia-se: colocar anúncio)... ok, ok.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Ironia
Tem pautas que são bem fáceis de fazer, mas um pouco trabalhosas. Para a de hoje, fiquei desde sexta-feira tentando marcar entrevistas com as pessoas mais indicadas para falar sobre o assunto. E lá vou eu atravessar a cidade para falar com a mulher (não me pergunte o que ela é, o currículo é imenso).
Minutos antes de sair pra tal jornada, me liga a secretária de outro possível entrevistado marcando um horário. Também pra hoje, mas por telefone.
Pega trem e ônibus até Moema para o escritório da primeira entrevistada. Duas horas depois, converso com ela cerca de meia hora (que valeu a pena) e vou embora de lá.
E agora, o segundo: como vou ligar pro homem antes das 19h se já são 18h e ainda estou a duas horas de casa?
(idéia!)
Cartão de telefone público, caderno capa dura. E eu quase meia hora de pé pendurada num orelhão em um dos corredores do Shopping Ibirapuera, me esforçando para conseguir anotar tudo o que o especialista falava. Parece que deu certo.
Então comi qualquer porcaria no caminho, peguei dois ônibus pra vir embora e cheguei quase três horas depois do horário em que sempre chego. Agora estou cansada e preciso dormir, mas antes vou escrever a matéria para poder entregar amanhã o quanto antes.
Em tempo: a pauta é sobre os prejuízos de se trabalhar em excesso.
Minutos antes de sair pra tal jornada, me liga a secretária de outro possível entrevistado marcando um horário. Também pra hoje, mas por telefone.
Pega trem e ônibus até Moema para o escritório da primeira entrevistada. Duas horas depois, converso com ela cerca de meia hora (que valeu a pena) e vou embora de lá.
E agora, o segundo: como vou ligar pro homem antes das 19h se já são 18h e ainda estou a duas horas de casa?
(idéia!)
Cartão de telefone público, caderno capa dura. E eu quase meia hora de pé pendurada num orelhão em um dos corredores do Shopping Ibirapuera, me esforçando para conseguir anotar tudo o que o especialista falava. Parece que deu certo.
Então comi qualquer porcaria no caminho, peguei dois ônibus pra vir embora e cheguei quase três horas depois do horário em que sempre chego. Agora estou cansada e preciso dormir, mas antes vou escrever a matéria para poder entregar amanhã o quanto antes.
Em tempo: a pauta é sobre os prejuízos de se trabalhar em excesso.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Pipa, balão e video-game (ou "Sobre relacionamentos")
De uma amiga, dessas de sete chaves: "é como uma pipa que a qualquer momento vem o cerol, corta a linha e a pipa vai embora. Afinal, ela está solta, lá em cima, presa por uma linha frágil".
(Mas sem a linha, cai no chão, sem vida.)
A tal amiga (seria da onça?) continua metaforizando, e diz que pelo fato da pipa ser tão volúvel, talvez o menino prefira o video-game.
Mas continua: "a pipa encanta por isso... ela é bonita, é leve, é solta... vc dá linha e ela sobe, charmosa que só, dança no ar, mas sempre distante... e é aí que tá o encanto".
(Adorei!)
(Mas sem a linha, cai no chão, sem vida.)
(Esse, solto, vai longe. E justamente por isso, estoura antes de chegar a qualquer lugar. Prefiro a imagem da pipa.)
A tal amiga (seria da onça?) continua metaforizando, e diz que pelo fato da pipa ser tão volúvel, talvez o menino prefira o video-game.
Mas continua: "a pipa encanta por isso... ela é bonita, é leve, é solta... vc dá linha e ela sobe, charmosa que só, dança no ar, mas sempre distante... e é aí que tá o encanto".
(Adorei!)
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Parafraseando a da novela: "cada radar, um flash!"
A super coincidência megafeliz teve algumas alterações. Em vez de viajar na noite de quinta-feira até a manhã de sexta, saímos na sexta - e chegamos lá só na madrugada de sábado.
Sim, praticamente tive um dia a menos para aproveitar o passeio, mas ganhei muito mais - com direito a ligeiras retomadas da convivência antiga:
Eu: "o limite de velocidade aqui é 110 km/h"
Pai: "eu sei o que estou fazendo"
Eu: "então tá"
(menos de meia hora depois, um clarão)
Seria um raio? (com o céu abarrotado de estrelas...)
Algum carro com super faróis de halogênio dando luz alta? (bota super aí!)
Um disco voador? (hahaha)
Acho redundância contar aqui que era o flash de um radar.
Sim, praticamente tive um dia a menos para aproveitar o passeio, mas ganhei muito mais - com direito a ligeiras retomadas da convivência antiga:
Eu: "o limite de velocidade aqui é 110 km/h"
Pai: "eu sei o que estou fazendo"
Eu: "então tá"
(menos de meia hora depois, um clarão)
Seria um raio? (com o céu abarrotado de estrelas...)
Algum carro com super faróis de halogênio dando luz alta? (bota super aí!)
Um disco voador? (hahaha)
Acho redundância contar aqui que era o flash de um radar.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Operação Satiagraha
O nome, segundo a Polícia Federal, quer dizer resistência pacífica e silenciosa. Investigaram por quatro anos e na última terça-feira resolveram que era hora de agir. Um monte de gente foi presa, entre eles um ex-prefeito de São Paulo, um banqueiro e um megainvestidor.
A primeira disposta a falar: Ruth Stefanelli, advogada do ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta. Dentre as várias perguntas, desde as mais sérias ("quais são os fatos agora?") até as mais banais ("o que ele almoçou hoje?"), algum dos colegas quis saber a situação da cela em que o ex-prefeito se encontra, ao que a advogada respondeu: "está tudo sob controle, obviamente que não é tudo que as pessoas querem para si, mas dentro do possível eles estão numa condição digna de ficar pelo menos esses cinco dias."
Muda a pauta e lá vou eu pra "coletiva de imprensa", na Superintendência da Polícia Federal, às 14h30.
Como boa foca que sou, imaginei aquela coisa de um cara falando aos jornalistas dentro de uma sala própria pra isso, com os repórteres fazendo perguntas e os entrevistados respondendo. Ok. Portões da Superintendência fechados: "tudo bem, não deve ter começado ainda. Que estou no lugar certo, estou, porque aqui tá cheio de gente da imprensa".
É... a "coletiva" era correr atrás de quem entrava e de quem saía do tal prédio para cercar o "pobre coitado" (essa foi ótima!) e ficar fazendo perguntas. E claro que nem todo mundo estava afim de falar. Um dos jornalistas perguntou, em tom irônico, a um dos Digníssimos Dôutôres que adentrava a Superintendência: "Doutor, o senhor já sabe quem é o cliente do senhor?" O distinto cavalheiro doutorado deixou escapar um risinho no canto da boca, mas fingiu que não ouviu...
É... a "coletiva" era correr atrás de quem entrava e de quem saía do tal prédio para cercar o "pobre coitado" (essa foi ótima!) e ficar fazendo perguntas. E claro que nem todo mundo estava afim de falar. Um dos jornalistas perguntou, em tom irônico, a um dos Digníssimos Dôutôres que adentrava a Superintendência: "Doutor, o senhor já sabe quem é o cliente do senhor?" O distinto cavalheiro doutorado deixou escapar um risinho no canto da boca, mas fingiu que não ouviu...
A primeira disposta a falar: Ruth Stefanelli, advogada do ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta. Dentre as várias perguntas, desde as mais sérias ("quais são os fatos agora?") até as mais banais ("o que ele almoçou hoje?"), algum dos colegas quis saber a situação da cela em que o ex-prefeito se encontra, ao que a advogada respondeu: "está tudo sob controle, obviamente que não é tudo que as pessoas querem para si, mas dentro do possível eles estão numa condição digna de ficar pelo menos esses cinco dias."
Ok, condição digna. Vou eu roubar um pote de margarina...
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Blog ou "Meu Querido Diário"?
Sabe o que é acordar seis horas da manhã (quando você só precisaria acordar às oito) pra entrevistar uma grávida e na hora ela te falar que não quer que tire fotos e nem que divulgue o nome dela? Pois é, eu sei... e o detalhe é que
da entrevista eu nem precisava muito, precisava mais era da foto mesmo.
Acabei encontrando outra grávida bem mais interessante e bonita, e com nome!
Texto escrito, sair pra rua pra outra entrevista. Celular toca. Era o cara que nunca mais atravessaria a divisa do Mato Grosso do Sul pra São Paulo me dizendo que teria que vir até aqui a serviço, por uma dessas felizes coincidências que acontecem quase nunca na nossa vida e que precisam ser muito bem aproveitadas.
Carona aceita pro fim de semana, corre que já tá em cima da hora.
Entrevista desmarcada, porque blablablá e vai arrumar o que fazer, já que está na rua mesmo. Seminário não-sei-quê da habitação, que na verdade era mais uma desculpa pra fazer campanha. Marta e Erundina pra discursar e um monte de militantes pra rechear minha matéria (como gostam de falar!)
Antes de dormir, mensagem no celular: "Espero que tenha tido um bom dia (...)"
Foi sim.
da entrevista eu nem precisava muito, precisava mais era da foto mesmo.
Acabei encontrando outra grávida bem mais interessante e bonita, e com nome!
Texto escrito, sair pra rua pra outra entrevista. Celular toca. Era o cara que nunca mais atravessaria a divisa do Mato Grosso do Sul pra São Paulo me dizendo que teria que vir até aqui a serviço, por uma dessas felizes coincidências que acontecem quase nunca na nossa vida e que precisam ser muito bem aproveitadas.
Carona aceita pro fim de semana, corre que já tá em cima da hora.
Entrevista desmarcada, porque blablablá e vai arrumar o que fazer, já que está na rua mesmo. Seminário não-sei-quê da habitação, que na verdade era mais uma desculpa pra fazer campanha. Marta e Erundina pra discursar e um monte de militantes pra rechear minha matéria (como gostam de falar!)
Antes de dormir, mensagem no celular: "Espero que tenha tido um bom dia (...)"
Foi sim.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Para começar...
A menina chorona aprendeu que para ser amada precisava aprender a ser forte. Passou de manteiga derretida a coração de pedra. E agora não sabe fazer o caminho inverso.
Mas ela tem um blog - já é alguma coisa.
Mas ela tem um blog - já é alguma coisa.
Por que é que tem que ser assim?
Aiai... tinha tanta coisa pra escrever aqui, e agora nada parece importante o suficiente. Será que eu não levo nada a sério ou levo as coisas a sério demais?
*Preciso escrever! Preciso escrever! Preciso escrever!*
(não está funcionando... deixa para outra hora)
*Preciso escrever! Preciso escrever! Preciso escrever!*
(não está funcionando... deixa para outra hora)
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