sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mais uma vez:

que tal voltar?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

PJ

Era começo dos anos 90 e da minha adolescência. Eu buscava meus ídolos enquanto Axl Rose jogava cadeiras nos jornalistas [e eu ainda nem tinha abraçado a profissão]. Não dava. Eis que aparece uma banda de Seattle [pra quem não sabe, é uma cidade dos EUA que virou modinha na época, várias bandas vieram de lá e cunharam o termo grunge, mas isso é assunto pra outro post que não sou eu que voou escrever]. Me lembro de ter visto o clipe [sim, era assim que a gente conhecia os lançamentos] da música Jeremy com estranheza pela primeira vez, mas foi só prestar um pouquinho mais de atenção e me apaixonei loucamente, profundamente, irreversivelmente.

Bom tempo depois, entrei na faculdade e quando eles vieram ao Brasil pela primeira vez, eu estava no meu último ano. E adivinhem: o show em São Paulo era no sábado, eu morava em Campo Grande e precisava entregar meu TCC [que ainda não estava pronto] na segunda-feira seguinte. Ou seja: fosse no show, não me formaria naquele ano. Além do mais, estava desatualizada, achei q eles fossem tocar as músicas novas que eu mal conhecia. E assisti ao show pela TV, com absolutamente TODAS as músicas que sempre sonhei ver ao vivo. Confesso que me arrependi. Poderia ter me formado no começo do ano seguinte, mas outro show? Teria que esperar anos...

Seis anos, exatamente. O show é só em novembro, mas meu ingresso já está comprado. E pra quem não entende porque isso me faz parecer uma menina boba, explico [embora nem devesse]: isso me traz de volta aos meus 13, 14 anos. Trouxe de volta muita coisa em que eu acreditava e acabei deixando de lado, porque "adultos não têm tempo para isso" ou simplesmente porque deixei passar mesmo. Pode parecer exagero, mas tem a ver com minha essência, minhas primeiras descobertas, meus primeiros sonhos e desejos.

Agora é segurar a ansiedade até lá. E sonhar...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

(Y)

Tanta coisa acontecendo e eu nunca mais apareci por aqui. Não por falta de tempo, mas por não saber o que escrever mesmo, por não querer me expor, nem pro bem, nem pro mal. Tudo o que sei é que entre todos esses acontecimentos bons e ruins, o saldo é positivo, sem dúvida.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mimos e pontapés

2011 veio pra mim como um presente indesejado. Aquela visita querida que chega de surpresa quando você está de saída e não pode ficar. Estamos no novo ano há menos de duas semanas e acho que já amadureci o equivalente a dois deles. O que é bom.

Minha primeira frase do ano: "estou sozinha". As pessoas que sempre contei que estariam ao meu lado... bom, deixa pra lá. Cresci. A segunda frase: "não estou sozinha". Recebi, nesses poucos dias de ano, tanto carinho, esperado ou não, que é injusto demais eu continuar dizendo que só levei pontapés, como fiz dia desses.

E sabem? Esses mimos todos me fizeram muito mais forte do que o sofrimento poderia ter feito. Ou talvez a proporção de carinho tenha sido excessivamente maior. Porque se é bom sempre duvidar, é muito melhor poder acreditar.

Vamos ver o que vem por aí.

Em tempo: "Feliz 2011" não entra na lista de mimos recebidos. Falo de algo muito maior.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Breve retrospectiva 2010

Ao longo de todo o ano foram três posts -quatro, se este entrar na conta- em um blog que pretendia ser diário. Ok, a pretensão era minha, não dele. Acho que falta de assunto não é justificativa, afinal, coisas sempre estão acontecendo o tempo todo. Se não na vida, no mundo, falemos dele. Falta de tempo também não, afinal, sempre dá pra arrumar um tempinho pra um texto curto, que não precisa ser muito elaborado (tipo este).


Acredito eu que não exista um motivo (ao menos não um isolado), e já que estamos mais uma vez nessa de “ano novo, vida nova”, que em 2011 a história seja outra. Vou tentar. Mais uma vez.


E aproveito para pedir desculpas -e agradecer- a quem continuou me visitando, mesmo com esse enorme intervalo sem posts. Como canta Roberto, "daqui pra frente, tudo vai ser diferente". Todo fim de ano.

sábado, 28 de agosto de 2010

Voltando de novo novamente outra vez

Aí que a vida segue. Mais uma vez fiquei por meses sem postar, mais uma vez volto pensando em não deixar mais isso acontecer. Mas escrever sem ter nada a dizer é complicado, gosto mesmo é de escrever as histórias que precisam ser contadas.

Não que as coisas não estejam acontecendo, só não estão prontas, ainda não são exatamente histórias. Logo serão, e das boas!

domingo, 25 de abril de 2010

Retomando

Fique tanto tempo sem escrever aqui e de repente tenho um sem-fim de assuntos. E tanta coisa aconteceu nesse tempo todo... Ontem foi aniversário de um amigo que duvido muito que leia esse blog. E me dei conta de que ano passado fui na festa de aniversário dele e do tanto de coisas que aconteceram de lá pra cá. E foi tanta, tanta coisa que precisei parar pra pensar se realmente foi apenas um ano. E sim, foi.

Conheci pessoas incríveis, no melhor estilo "pra vida toda". Tenho dívidas de gratidão eterna a gente que nem imagina o bem que me fez. E sei que vice-versa. Conversas intermináveis, conselhos, risadas. Bares, baladas. Saquê e tequila na sexta a noite. Filme no sábado a tarde (ou o bom e velho sanduíche de mortadela com salada de frutas no Mercadão). Vinho e pizza no domingo a noite.

Tive um casamento na família, uma menininha querida que agora é uma mulher com seu marido. As amigas de faz tempo tendo bebês lindos ou planejando. Minha sobrinha de 11 anos é agora mais alta que eu. Minha irmã de 13 é uma moça linda que faz aulas de teatro. A de 29 finalmente entregou sua monografia e a mais velha (que me mata se eu colocar a idade dela aqui) deve ter boas surpresas em breve.

Muito trabalho. De organizar gavetas (sim, eu que tenho a merecida fama de bagunceira) a apresentar um evento de luxo, passando até pelo "setor comercial", posso dizer que fui longe. E continuo. Agora escrevendo e interagindo, que é o que gosto mesmo de fazer.

Um simples lembrete de aniversário me fez perceber tudo isso e mais. Que se em um ano a gente anda pra trás, no ano seguinte pode caminhar a passadas largas. Sempre em frente.

E agora posso finalmente agradecer por não ser mais a velha Ana.