A caixinha dos queridos

Já que é "Meu Querido Diário" mesmo, vamos lá: para quem não está entendendo, eu estou bastante diferente de uns tempos pra cá. Pra melhor e pra pior, depende do seu ponto de vista.

Além da mudança natural que já vinha acontecendo (acredite: ter trinta anos faz toda a diferença, ao menos pra mim), estou passando por uma fase um tanto complicada, mas nada que eu não vá dar umas boas risadas depois de algum tempo. É sempre assim.

Pra quem não entendeu nada e nem faz questão de entender: beleza, obrigada pela visita, volte sempre. Pra quem faz questão de mostrar que vai estar sempre ao meu lado, preciso dizer que... eu já sabia! Não preciso citar nomes aqui, mas eu sei quem coloco na minha caixinha, e cada dia tenho mais certeza de que são as pessoas certas.

É claro que a caixinha não diz respeito só ao blog, tem gente de lá que nem sabe da existência do tal, tem quem sabe mas não tem tempo/paciência de vir aqui. Mas, como sempre, eu sei de tudo. Quem é, e quem não é.

Alarmismo

A partir de que ponto saber se o problema é realmente sério? Qual a hora certa para sair correndo e gritando? Até que ponto tentar resolver sozinha e a partir de quando pedir ajuda?

Eu não sei. Eu me rendo.

Blog novo em fase de criação, porque esse aqui virou mesmo "Meu Querido Diário".

...

Eu até tenho coisas para escrever, só não estou afim... Talvez ter um blog não tenha sido uma idéia tão boa...

Semana

Ao contrário da grande maioria das pessoas do universo, eu gosto das segundas-feiras. Tem uma cara de recomeço, de "agora vai!" De fazer dar certo o que não deu na semana passada, de continuar com o que está funcionando bem.

É assim que percebo as segundas. Agora terça-feira... ô diazinho chato e sem-graça, não?

Curto e grosso

O que a gente tem para contar quando passou o dia todo dentro de casa? Planejei mil coisas para hoje, mas quando vi já era noite.

(E de repente tive a sensação de que minha vida toda sempre foi assim.)

Responsa...

Eu estava desanimada e sem inspiração pro blog esses últimos dias, entre outras coisas por achar que ninguém vinha aqui. Acabei de descobrir que não é bem assim...

Tem os visitantes "cara-de-pau" que aparecem vez ou outra, mas fazem questão de deixar comentário (mesmo quando mal leram); tem aqueles que vêm quando são convidados ("ó, escrevi sobre você, dá uma olhada") e tem ainda os que lêem todos os posts mas nem sempre comentam.

Bom saber. Não ajudou muito com a inspiração, mas com certeza motivou.

(Das coisas que eu teria para contar: fim de semana mega-tranqüilo em Itu, pai distante telefonando no domingo pra receber as felicitações pelo Dia dos Pais, segunda-feira com direito a chuva de macarrão - essa vale a pena, mas para outro dia, talvez.)

Porque hoje é sexta...

Fazendo um saldo da semana, consigo resumir em uma palavra: estranha.

Ao mesmo tempo insuportavelmente calma e recheada de furacões. Não me pergunte como. Alguém no passado me disse que isso se chama paradoxo. Deve ser. Em meio a certezas, um milhão de dúvidas. Coisas que deveriam ser consideradas ruins se mostrando boas, as boas se revelando más, enfim, o caos.

E já estou eu aqui de novo fazendo o blogue de "Meu Querido Diário". Em certos momentos é inevitável. Se as emoções não estão em ordem, é extremamente difícil fugir delas na hora de escrever. Mas eu já resolvi bagunças maiores - bem maiores.

"Atualização"

Recebi hoje um e-mail do Tribunal Superior Eleitoral - TRE com o assunto "Atualização".
Detalhe: a sigla correta no caso seria TSE. TRE é para Tribunal Regional Eleitoral.

Decide primeiro quem é que está mandando. Prometo que depois eu abro, ok?

Entrelinhas

Da Folha Online, ontem: "Para 93%, Paulo Coelho não é o 'intelectual mais importante do Brasil'". Segundo a matéria, o escritor teria declarado em entrevista à revista Playboy de agosto que é o intelectual mais importante do Brasil. Em seguida, a Folha Online lançou uma enquete sobre a afirmação, da qual 93% dos participantes discordaram.

"No total, foram mais de 4.200 votos. O resultado da enquete não tem valor de amostragem científica e se refere apenas a um grupo de leitores da Folha Online."

Ou seja, o jornal fez questão de deixar bem claro que ele "até pode ser", mas não entre seus leitores...

Ainda dá para votar ou ver o resultado aqui. Quando escrevi este post, o número de discordantes era de 94%.

Passar uma tarde em Itapuã

Eis que antes de fazer meu "acerto", resolvi ligar no serviço de informações do Ministério do Trabalho e Emprego para saber exatamente a que eu tenho direito. Se alguém mais se interessar: 0800-2850101 ou 0800 610101 (para quem está nas regiões Sul e Centro-Oeste ou nos estados do Acre, Rondônia e Tocantins).

Ainda bem que a ligação é gratuita, porque tive que tentar várias vezes até ser atendida. Em todas elas, você escuta uma gravação, e aí vai digitando os números de acordo com o que quer saber. No meu caso, era preciso falar com um atendente. Perdi a conta de quantas vezes ouvi "todos os nossos atendentes estão ocupados", seguido de alguma música como "passar uma tarde em Itapuã", até que, finalmente, "todos os nossos atendentes continuam ocupados" - TUTUTUTU.

Depois de inúmeras tentativas, a Angélica me atendeu, explicou o que eu precisava e me desejou boa tarde. Tudo isso em questão de pouquíssimos minutos. A pergunta que não quer calar: ocupados com o quê, afinal, cara pálida?

"Vou indo aí"

Currículo (re)pronto, é hora de fazer jus ao nome do blog.
Retomar contatos, refazer cadastros.
E correr muito.

Coisas boas:
Meu blog quase-não-lido (opa! sugestão de nome pro próximo, não copiem!) está incentivando gente que nunca teve blog a criar e gente que já tinha, mas estava um pouquinho esquecido, a reativar.

(Agora eu posso) \o/

Depois de três meses engolindo sapo, finalmente o período de experiência no jornal em que eu estava acabou e fui dispensada. Aos 45 minutos do segundo tempo.

Não posso falar que não gostei de trabalhar lá e nem que não aprendi bastante coisa - mas já estava cansada e bastante desanimada. Imagino que quando acontece assim em apenas três meses, é um mau sinal. Agora, sou obrigada a procurar coisa melhor - de outra maneira, ia ficando lá, insatisfeita e sem vontade.

A incoerência que citei em um post anterior era referente a isso, e talvez até tenha contado alguns pontos para a decisão. Por exemplo, se a sua chefe for uma menina mimada, NUNCA a conteste, por mais que você saiba que está certo. Meninas mimadas odeiam ser confrontadas, eu bem sei.

Confesso que estou triste e chateada, mas acredito que tenha sido para melhor. Como dizia um antigo superior meu: "tem tombo que a gente cai para cima".

(E penso que se quiser usar um blog como portfólio, vou ter que começar outro.)