Um dia ela resolveu viajar. Gostaria que ele tivesse ido junto, mas ambos sabiam que não dava. Ela foi reencontrar o passado. Precisava.
E voltou apaixonada -por outro.
Um amor antigo, com um "quê de pecado", como diria Djavan. Quando voltou, carregava uma foto dele na carteira. Piegas assim. "É apenas um bom amigo". Ele não acreditava, mas não podia contestar porque a essa altura também já tinha segredos. E ela sabia de todos. Conhecia e aguentava pois também guardava os seus.
Tentaram resistir às paixões externas e foram se afundando cada vez mais num relacionamento frio e sem nenhuma graça. Até que ela resolveu colocar um ponto final. Ele não aceitou. Ela deu um tempo para que ele se acostumasse com a ideia. E então ele colocou seu ponto final. Porque se era ele, então podia.
Ela jogou toda a culpa nele, fez drama, chorou por toda uma tarde. Ele chorou também, mais por culpa do que por sentimento. Ou talvez, mais por fingimento do que por qualquer outra coisa.
Ela riu por dentro, mas por fora ainda chorava. Saiu de lá com um abraço distante e foi cada um viver sua vida.
Melhor assim.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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