sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Primeiro amor

Amanhã tem almoço de aniversário na casa de uma antiga amiga da família (e se ela ler usei este adjetivo, certamente vai brigar comigo). Fato é que a conheci no começo da minha adolescência, não me lembro exatamente quando. Ela e os filhos, um casal.

Lembro-me que o menino era dois anos mais velho que eu (ainda deve ser, obviamente). E que eu ficava toda tímida na presença dele, porque além de sermos ainda praticamente crianças, os "encontros" eram sempre na presença da família toda, o que me fazia ainda mais envergonhada.

E apesar de ser um interesse correspondido, não aconteceu. Nunca passou de alguns elogios de um por parte do outro a terceiros, e de alguns poucos olhares trocados, assim, de bobeira, por nada, até que seguimos caminhos diferentes e nunca mais nos encontramos.

Ouvi dizer que está ainda mais lindo, casado e que agora tem um bebê recém-nascido. Talvez eu os veja amanhã, assim espero. Torço para que ele esteja bem. E que a esposa seja realmente linda e o bebê idem, além de saudáveis. E que eles sejam felizes juntos. É só curiosidade mesmo.

Porque só os amores que não acontecem duram para sempre.

Em tempo: eu vou MORRER de vergonha se algum dos envolvidos passar por aqui. #)

Um comentário:

Ricardo disse...

"Porque só os amores que não acontecem duram para sempre."

Uma das verdades mais duras sobre o amor. Mas "para sempre" é algo supervalorizado. Algo não precisa ser eterno para ser maravilhoso. A vida não é, o amor correspondido não é. Saber que algo não é eterno só torna essa coisa mais especial ainda.