quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vem ou não vem?

A saudade que nunca passa, o único colo que quero e preciso agora, o único abraço que me conforta de verdade, o único amor que é pra sempre.

Expectativa.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cantando

Esses dias me peguei no meio da rua com vontade de cantar - e de repente me lembrei do quanto sempre gostei disso, mesmo desafinada e com "uma voz que não sai" (como a menina com uma flor do Vinícius). E percebi que há muito isso não acontecia, querer cantar qualquer coisa, assim, do nada, bem alto e sem me preocupar com quem estava por perto.

Não sei o que teria cantado não fosse o receio de parecer louca. Não me veio à cabeça nenhuma música -nenhuma melodia, nenhum estilo específico.

E fico dividida, ao mesmo tempo tão alegre e tão triste. Um pedaço se foi porque eu deixei que fosse, por mais que eu quisesse que ficasse. Ao mesmo tempo, de repente sou tão mais eu, eu de novo, rindo e cantando -embora com um buraco no coração.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Redescobertas

Eu havia me esquecido do quanto pequenas viagens me fazem bem. Sempre adorei viajar, mas há tanto tempo não fazia uma dessas viagenzinhas que já não me lembrava do alcance de seus efeitos terapêuticos.

Passar uma semana em uma cidade vizinha, me retirar de cena por alguns dias, reencontrar velhos amigos, ver o quanto as vidas tomaram rumos diferentes ou tão parecidos aos meus. Ver que a vida de todos continua correndo, que não parou para ninguém só porque fui embora. Que aquele menino de três anos hoje tem 11, e agora são suas irmãs mais novas, gêmeas, quem tem três anos. Que sua mãe, minha amiga de adolescência, hoje tem uma família linda - e que eu a admiro muito, sem a invejar nem um pouco.

Ver que alguns dos antigos amigos tomaram caminhos bem parecidos com os meus, e que me ajudam a redescobrir as coisas de que gosto. Que adoro sair pra dançar sem hora pra chegar - 7 horas da manhã com direito a lanche na padaria antes de chegar em casa está ótimo. Combinar de dormir na casa da irmã e ir parar na casa da tia de surpresa só com uma escova de dentes dentro da bolsa e aproveitar para "filar" o almoço de domingo na casa dela. E o melhor: saber que ela adorou!

Reunir todo mundo no dia seguinte pra fazer comentários sobre a balada, no estilo quem-fez-o-quê e dar muita risada.

Tomar cerveja na terça-feira à noite só porque estava gelada e deu vontade - e assim fazer um dia chato de começo de semana virar uma festinha. Andar à toa pela cidade, falando bobeiras e dando risada com uma das poucas pessoas que estarão para sempre na minha vida.

Ouvir de muita gente o quanto minha ausência foi sentida depois que fui embora e saber que elas estão realmente felizes por eu estar de volta, ainda que seja por apenas uma semana.

Planejar o próximo fim de semana, e o seguinte, e todos do mês, e do ano, acreditando que "até lá estarei viva" -muito viva!

Ser livre, e finalmente perceber que essa é a minha natureza. Que é assim que sou forte e completa e que amor nenhum do mundo vai mudar isso. Doeu muito, mas parece que agora eu entendi.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Desabafo

Sabe muito a escrever mas sem saber direito o quê e nem como? Pois é isso.

Encontro, reencontro, desencontro, falta de encontro. E a vida segue.

Em tempo: isso é um desabafo, não um pedido de conselhos, ok?

sábado, 8 de novembro de 2008

Bem melhor

E agora que ninguém mais vem aqui me sinto bem mais à vontade para escrever.

Mas hoje estou com preguiça.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Acabando com a festa

A partir de agora os comentários serão moderados. Porque eu gosto de que as pessoas venham até aqui e principalmente que deixem seus comentários. Mas eu não preciso e nem aceito que pessoas que não se identificam e que provavelmente nem me conhecem venham dar palpite na minha vida, como tem acontecido ultimamente. Sim, isso é pra você, ganhou mais um post meu.

O último.

A quem não tem nada a ver com isso, peço desculpas. Sei que o divertido da coisa é postar o comentário e em seguida vê-lo ali. Mas é isso, ou paro definitivamente de escrever aqui. Continuem comentando. Os pertinentes aparecerão assim que possível. Os outros, deletados sem dó.