Num dia você não consegue enxergar um único lugar por onde ir. Não vê saída, simplesmente fica sem perspectivas. E de repente, força um pouquinho para abrir os olhos e vê tantos caminhos que simplesmente não sabe qual deles seguir.
E descobre que optar por um deles é abrir mão dos outros. Depois de lutar por todos, quer o melhor de cada, mas não pode. É tudo ou nada. Vai ter que escolher um pra continuar batalhando e seguindo.
Também não pode ficar parado. Aliás, é a única coisa que não pode. Até voltar atrás é permitido, mas ficar parado, não. Isso não. Não há tempo para pensar. Não adianta querer que o mundo espere uns dias até você decidir -não vai acontecer.
O melhor caminho? Nunca se sabe. Razão? Intuição? Uni-duni-tê? Faça sua aposta, a vida é mesmo um grande jogo.
segunda-feira, 30 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
Tapa-buraco
E de sexta-feira 13 (data do post anterior) pula pra segunda-feira 23. É, as vezes não tem assunto mesmo. Ou tem, mas coisas que não devem ser tornadas públicas -ao menos não por enquanto. Aí a gente se cala pra não acabar falando demais.
Tem muitas coisas que eu queria escrever aqui hoje. Sérias, engraçadas, desabafos, planos para o futuro. Histórias minhas e dos outros (é, mas prometi segredo). Podia também escrever sobre o que tenho feito esses dias todos, mas sinceramente não estou afim de dividir isso com todo mundo. Talvez nos posts seguintes...
Tem muitas coisas que eu queria escrever aqui hoje. Sérias, engraçadas, desabafos, planos para o futuro. Histórias minhas e dos outros (é, mas prometi segredo). Podia também escrever sobre o que tenho feito esses dias todos, mas sinceramente não estou afim de dividir isso com todo mundo. Talvez nos posts seguintes...
sexta-feira, 13 de março de 2009
Sexta-feira 13
Ok, não ligo pra isso. Como revelei hoje pra empregada e ela ficou me olhando, espantada: já até voei [de avião, obviamente] em sexta-feira 13 e to aqui, vivinha. Dia de avião cair é qualquer dia.
Mas pra essa sexta-feira, só andei de ônibus. E nenhum pneu furou, o motor funcionou e a embreagem também. Ao menos até meu destino, depois, não sei. Mas aí é a sexta-feira 13 dos outros.
Teve um dia que quebrou. Quarta-feira 11, eu acho. E eu gosto dos dias 11, provavelmente por -num outro mês- ser o dia do meu aniversário. Mas o ônibus em que eu estava nesse dia quebrou. Tá, desci e peguei o seguinte. Atrasei alguns poucos minutos, mas sem problemas, porque a pessoa que fui encontrar se atrasou também. E o ônibus dela nem tinha quebrado.
E eu queria ter pego um avião nesta sexta-feira 13. Queria ter ido pro único lugar em que eu queria estar agora. E teria pego, feliz, e teria chegado, viva, inteira. Não, teria chegado pela metade, mas a essa hora já estaria refeita. Completa, inteira.
Mas amanhã é sábado 14 e a saudade continua.
Mas pra essa sexta-feira, só andei de ônibus. E nenhum pneu furou, o motor funcionou e a embreagem também. Ao menos até meu destino, depois, não sei. Mas aí é a sexta-feira 13 dos outros.
Teve um dia que quebrou. Quarta-feira 11, eu acho. E eu gosto dos dias 11, provavelmente por -num outro mês- ser o dia do meu aniversário. Mas o ônibus em que eu estava nesse dia quebrou. Tá, desci e peguei o seguinte. Atrasei alguns poucos minutos, mas sem problemas, porque a pessoa que fui encontrar se atrasou também. E o ônibus dela nem tinha quebrado.
E eu queria ter pego um avião nesta sexta-feira 13. Queria ter ido pro único lugar em que eu queria estar agora. E teria pego, feliz, e teria chegado, viva, inteira. Não, teria chegado pela metade, mas a essa hora já estaria refeita. Completa, inteira.
Mas amanhã é sábado 14 e a saudade continua.
terça-feira, 3 de março de 2009
A dor dos outros
Hoje eu estava navegando por aqui e encontrei um blog que diz tudo. Tudo o que eu precisava ouvir, mas infelizmente não daquela pessoa. E o comentário que o seguia era mais incrível ainda, era o que eu provavelmente responderia depois de ter lido um post daqueles pra mim.
Deveria colocar o link aqui, pra que todo mundo entendesse do que eu estou falando, mas seria revelar demais. Então coloco um trecho, o final: "Confia em mim: espere pela primavera. A neve sempre derrete amanhã. Deixe o amanhã chegar porque o amanhã vai ser melhor. Vai sim: se você deixar." (Fernando T).
Temos uma diferença de tempo. Ditas, ou escritas, hoje, eu já não acreditaria mais. Mas se tivessem acontecido no tempo certo, a história seria bem outra. Como me fizeram falta, como eu esperei algo desse tipo...
E é incrível perceber que embora cada um reaja de um jeito, o sofrimento é o mesmo -que sob um certo ângulo todas as dores de amor são iguais. A diferença é em quem ela doi. E que ela -a dor- sempre vai embora, por mais infinda que pareça.
Se por um novo amor ou não, não importa. Uma hora ela acaba. E na hora certa, depois que já sofremos tudo o que tínhamos pra sofrer, depois de descobrirmos quem é de fato a pessoa que nos fez sofrer. Que, falsidades e mentiras à parte, somos nós mesmos.
Pois bem, minha primavera chegou, e tudo o que eu quero agora é ver a neve derreter. No sentido literal, desta vez.
(E sabem, pensando bem, acho injusto escrever sobre um blog que me motivou a escrever um post sem citá-lo. Então, mesmo que seja informação demais, aqui está: Fantástica Fábrica de Barulho.)
Deveria colocar o link aqui, pra que todo mundo entendesse do que eu estou falando, mas seria revelar demais. Então coloco um trecho, o final: "Confia em mim: espere pela primavera. A neve sempre derrete amanhã. Deixe o amanhã chegar porque o amanhã vai ser melhor. Vai sim: se você deixar." (Fernando T).
Temos uma diferença de tempo. Ditas, ou escritas, hoje, eu já não acreditaria mais. Mas se tivessem acontecido no tempo certo, a história seria bem outra. Como me fizeram falta, como eu esperei algo desse tipo...
E é incrível perceber que embora cada um reaja de um jeito, o sofrimento é o mesmo -que sob um certo ângulo todas as dores de amor são iguais. A diferença é em quem ela doi. E que ela -a dor- sempre vai embora, por mais infinda que pareça.
Se por um novo amor ou não, não importa. Uma hora ela acaba. E na hora certa, depois que já sofremos tudo o que tínhamos pra sofrer, depois de descobrirmos quem é de fato a pessoa que nos fez sofrer. Que, falsidades e mentiras à parte, somos nós mesmos.
Pois bem, minha primavera chegou, e tudo o que eu quero agora é ver a neve derreter. No sentido literal, desta vez.
(E sabem, pensando bem, acho injusto escrever sobre um blog que me motivou a escrever um post sem citá-lo. Então, mesmo que seja informação demais, aqui está: Fantástica Fábrica de Barulho.)
segunda-feira, 2 de março de 2009
Insônia
Óbvio, proporcional à quantidade de coisas que você tem que fazer no dia seguinte. Se conseguir acordar para tal, já que passou a noite em claro e só foi dormir aos primeiros raios de sol. Se ainda tiver ânimo e vontade, depois de todas as besteiras que passaram pela sua cabeça durante toda a madrugada.
Mas tudo é só um "bicho-papão" -que não vai me fazer desistir agora. Eu sou mais forte e eu posso mais. E não nadei até aqui pra morrer na praia. Ok, eu e meus clichês. Desta vez vai ser diferente.
Ou não. Talvez eu me entregue e continue a achar que a vida é assim mesmo e que nada nunca vai dar certo. Por enquanto só preciso dormir.
Mas tudo é só um "bicho-papão" -que não vai me fazer desistir agora. Eu sou mais forte e eu posso mais. E não nadei até aqui pra morrer na praia. Ok, eu e meus clichês. Desta vez vai ser diferente.
Ou não. Talvez eu me entregue e continue a achar que a vida é assim mesmo e que nada nunca vai dar certo. Por enquanto só preciso dormir.
Postado por
Ana Lucia Abrão
em
3/02/2009 03:57:00 AM
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Bicho-papão e outros bichos,
Insônia
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